MÚSICA MAROTA E OUTRAS COISAS QUE FAZEM A CABEÇA

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

uma das trocentas histórias do tim maia

Tim foi a Londres e se esbaldou. Fumou, cherou, bebeu, viajou de ácido, ouviu música, brigou com a mulher — tudo muito — e voltou para o Brasil com 200 doses de LSD para distribuir aos amigos. Assim que chegou foi a [gravadora] Philips, que ele chamava de “Flips”, onde visitou diversos departamentos, começando pelos que considerava muito caretas, como contabilidade e jurídico, onde cumprimentava o titular e repetia o mesmo discurso, com voz pausada e amistosa:

“Isto aqui é um LSD, que vai abrir sua cabeça, melhorar a sua vida, fazer de você uma pessoa feliz. É muito simples: não tem contra-indicações, não provoca dependência e só faz bem. Toma-se assim.”

Jogava um ácido na boca e deixava um outro na mesa do funcionário atônito. Como era um dos maiores vendedores de discos da companhia, todo mundo achou graça.[…] E Tim voltou para casa viajandão, dirigindo seu jipe e certo de que tinha salvado a alma da “Flips”.

(achei por aí na internet, mas é do livro "noites tropicais", do nelson motta - que eu não li, mas e daí? aliás, no blog do skylab tem um texto muito bom sobre o tim maia, do tipo "depois que nêgo fica famoso todo mundo vira amigo". é, tô colocando muito texto, mas é pq a conexão lá em casa tá uma desgrama. logo volto a colocar uns trem doido.)

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